O que é estrabismo?

Existem algumas doenças que aparecem em momentos muito específicos de nossas vidas. Por outro lado, há outras que surgem de maneira inesperada e em qualquer faixa etária. Nesse sentido, é fundamental saber o que é estrabismo.

O estrabismo é uma doença oftalmológica muito conhecida pela comunidade médica e que pode estar relacionada a uma série de fatores que, não raro, passam despercebidos.

Quer saber mais sobre os tipos de estrabismo e como identificar os sintomas desse problema? Vamos lá!

O que é estrabismo?

O movimento dos olhos é controlado pelo cérebro por meio de uma rede de músculos. Quando há um trauma ou uma má formação que afeta o funcionamento desses músculos, a visão e o cérebro entram em desarranjo e os olhos apresentam um desvio característico, o que é conhecido como estrabismo.

Contudo,  há três formas da doença e elas variam de acordo com o tipo de desvio apresentado pelo indivíduo:

Estrabismo convergente

Ocorre quando somente um dos olhos apresenta desvio e o olhar está voltado para o nariz.

Estrabismo vertical

É quando o desvio é para cima, como se a pessoa focalizasse o olhar para a própria testa.

Estrabismo divergente

Por fim, quando o desvio é para o lado, há um estrabismo divergente. Vale lembrar que a partir do momento que mais de um olho é afetado pode haver uma combinação desses tipos, dependendo de cada caso.

Quais os sintomas mais comuns?

Os pacientes estrábicos possuem uma visão chapada e dupla, sem definição muito aparente de seus limites. E esse é o principal sintoma da doença, mas precisa ser confirmado mediante o exame de vista.

Quando crianças, indivíduos estrábicos queixam-se de dificuldade de leitura quando estão na escola ou não conseguem assistir televisão de forma correta. Por vezes, podem ainda apresentar dificuldade em identificar as pessoas da própria casa.

Além desses sintomas, outros também podem ser percebidos em adultos: sonolência na realização de tarefas diárias, dores nos olhos, dores de cabeça e irritabilidade. Isso ocorre porque o cérebro do estrábico procura compensar a visão ao forçar um olho mais do que o outro, condição que desgasta os músculos oculares.

Quais as causas do estrabismo?

Muito ainda se discute na comunidade médica a respeito das causas do estrabismo, mas frequentemente tem-se percebido que ele está relacionado à fatores hereditários, traumas e doenças que afetam o mecanismo cortical cerebral e compromete o funcionamento da musculatura do olhos.

Na infância, o estrabismo pode ser congênito ou do tipo acomodativo, quando associado à miopia, doença que gera o estrabismo por consequência indireta.

Quando adulto, muitos acidentes de trânsito tem sido relacionados ao estrabismo por danos na região do cérebro. Além disso, bebês com Síndrome de Down, diabetes, hidrocefalia, prematuridade, tumores e paralisias cerebrais são mais suscetíveis a terem a doença.

Existe tratamento para a doença?

Felizmente, há tratamento para o estrabismo e os resultados podem ser bem satisfatórios ante um diagnóstico precoce. Em crianças com estrabismo congênito ou acomodativo, o uso de tampão associado ao óculos pode ser suficiente para curar ou amenizar consideravelmente a doença.

Vale lembrar que até os 6 anos de idade, a visão da criança está em fase de desenvolvimento e os tratamentos acompanhados pelo oftalmologista podem ser suficientes para reduzir a necessidade de intervenção cirúrgica.

No entanto, em adultos, a visão já está formada e a cirurgia torna-se imprescindível para que, então, seja iniciado um tratamento com óculos.

Deve-se levar em consideração que o estrabismo pode gerar outras doenças, como a Ambliopia, quando o cérebro só usa um dos olhos na visão, por exemplo.

O estrabismo é uma doença comum e afeta crianças e adultos. É muito importante que a visita a um médico oftalmologista seja iniciada desde cedo e feita regularmente a fim de aumentar as chances de tratamento.

E mediante a dificuldade e a demora no atendimento público, o ideal é buscar atendimento em clínicas populares, cujos serviços possuem baixo custo e sem comprometer a qualidade no tratamento e nos exames oferecidos.

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