A colocação de prótese de mama é um dos procedimentos mais realizados pelas mulheres brasileiras, sendo responsável por cerca de 15% das cirurgias plásticas em 2016. As razões por trás da cirurgia nem sempre são estéticas, uma vez que o silicone também é um método reparativo. Em casos da retirada total ou parcial da mama em função de redução ou até mesmo um câncer, a paciente pode recuperar o volume utilizando próteses mamárias.
Como todo procedimento, a cirurgia de aumento das mamas é cercada de mistérios e dúvidas. No post de hoje reunimos 3 mitos sobre o silicone e mais algumas verdades que você precisa saber antes tomar sua decisão! Acompanhe:
3 mitos sobre a prótese de mama
1. Silicone causa câncer
Este é um dos mitos mais difundidos sobre as próteses de silicone. Não há qualquer evidência de que os implantes estejam relacionados com o surgimento de câncer, nem nas mamas e nem em outros órgãos. Porém, como se trata de um implante, a prótese precisa ser acompanhada periodicamente por profissionais.
É importante realizar mamografias e outros exames de imagem, conforme indicação médica do cirurgião plástico, para assegurar que tudo corre bem com a prótese.
2. A prótese impede a amamentação
Um medo comum das mulheres que buscam o implante de silicone é não conseguirem amamentar. Este é um mito que existe por falta de informação. As próteses são colocadas abaixo da glândula mamária, responsável pela produção do leite materno, na frente ou atrás do músculo peitoral.
Por isso, não há motivo para preocupação, o silicone não interfere no aleitamento! Quanto à posição da prótese, antes ou depois do músculo, a escolha vai depender do tamanho da mama da paciente, volume do implante e por onde ele será colocado.
3. O procedimento é inacessível para pessoas de classe média
As próteses, em si, não são muito caras. O que mais encarece a cirurgia são os custos com a equipe médica, internação, taxas do hospital e o pós-operatório. Dessa forma, as próteses mamárias são acessíveis para vários públicos, já que a paciente pode escolher a prótese, o hospital e a equipe conforme seu orçamento.
Também é possível parcelar os pagamentos no cartão de crédito, em condições que variam conforme o local escolhido para o procedimento.
Verdades sobre o silicone
As próteses não têm um prazo fixo de validade, mas também não são eternas. Com acompanhamento periódico, é possível identificar alterações nos implantes, que indicam que chegou a hora de trocá-los. A troca, em geral, ocorre 10 anos após a cirurgia, mas alguns fabricantes garantem a integridade da prótese por até 20 anos.
Acidentes e traumas na região das mamas podem estourar os implantes, mas é extremamente raro que eles estourem sem impacto. Também é raro que ocorra deslocamento ou movimentação da prótese, a não ser que a paciente desrespeite o repouso ou outras indicações do pós-operatório.
O que popularmente se conhece como “rejeição da prótese” é, na verdade, uma reação normal do corpo humano. Ao introduzir a prótese no organismo, ele responde formando uma cápsula ao redor dela, isolando-a do restante do orgaismo. Essa cápsula, raramente, diminui de tamanho, pressionando o implante e causando muita dor na paciente. Esse fenômeno é conhecido como encapsulamento.
A indicação para correção nesses casos — e em outros, como flacidez de pele e insatisfação com o resultado — é a troca da prótese. A escolha do implante ideal (volume, tipo e local de incisão) depende da avaliação médica de cada caso, conforme o perfil da mama, porte físico e condições de saúde.
Uma verdade, porém, é incontestável: existe uma prótese de mama que atende às suas necessidades. Para descobrir qual implante combina mais com o seu corpo e a sua saúde, agende hoje mesmo uma consulta com um de nossos profissionais!
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